quinta-feira, fevereiro 22

Do medos e inseguranças a comemoração



Até completar 12 semanas não contamos para ninguém.

Eu vivia com medo, não queria fazer nenhum esforço e cada US era como uma tortura.

Chegava sempre muito tensa, e quando víamos que estava tudo indo bem acabava chorando aliviada

Chegamos a comprar um doppler fetal ( um aparelhinho que quando colocado na barriga permite auscutar o batimento cardíaco do bebê) mas como ainda era muito pequeno era difícil achar a posição certa e nem sempre eu conseguia ouvir o batimento.

Depois de ter tido 2 abortos o medo é inevitável

No dia da transnucência nucal eu não estava nem um pouco preocupada em ver qualquer "deformidade", minha única preocupação era ver se o coração batia bem.

Todas os meus exames de us eram feitos com Doppler para acompanhar o funcionamento das artérias, pois nos abortos anteriores tinha sido com elas o problema.

Por causa da trombofilia, acabavam formando trombos que impediam o desenvolvimento do saco gestacional, fazendo com que o mesmo atrofiasse, ficando muito pequeno em relação ao feto, então falando de uma forma "grosseira" o feto era "sufocado" não conseguindo manter o batimento cardíaco e vindo a óbito.

Desta vez, com o uso do clexane (injeção de anticoagulante) estava indo tudo bem!

Então , mais aliviados, vimos que era hora de comemorar e contar a todos a boa notícia!
 
Chamamos nossos pais e irmãos para jantar lá em casa, e então, entreguei a todos caixinhas e pedi que abrissem ao mesmo tempo.

Dentro de cada uma tinha um body (branco porque ainda não sabíamos o sexo)

Então pudemos comemorar de verdade aquele momento tão esperado!!!







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Bita